terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Viagem para Mendoza (Argentina) e Santiago (Chile)

Eu e minha esposa Helen viajamos para Mendoza e Santiago, de 10 a 23 de dezembro de 2013. Não foi de moto desta vez, mas foi possível apreciar os cenários proporcionados pela imponente cordilheira dos Andes quando da viagem de ônibus de Mendoza para Santiago, como também aproveitar os principais atrativos destes dois belos destinos turísticos. Clique nas fotos abaixo para ampliar.

Um pouquinho das duas cidades:
MENDOZA: Quarta maior cidade da Argentina, com cerca de 900 mil habitantes, incluindo Mendoza e região metropolitana. É capital da província de Mendoza (uma província é equivalente a um estado no Brasil), fica do lado oeste do país, ao pé da Cordilheira dos Andes e a cerca de 1200 km de Buenos Aires. Sua economia gira em torno da produção de vinhos, azeite, refino de petróleo e logicamente o turismo.

SANTIAGO: É a capital e maior cidade do Chile, hoje com cerca de 7 milhões de habitantes e também fica ao lado da Cordilheira dos Andes. É o principal centro financeiro e empresarial do país, que responde por cerca de 80 % do PIB. É uma grande opção turística na América do Sul, está próximo do Oceano Pacífico (100 km ) e tem várias estações de esqui.

ROTEIRO: Nosso roteiro foi o seguinte: tomamos um avião no dia 10 em Puerto Iguazu (Arg), por volta das 13:30hs, com destino a Mendoza e escala rápida em Salta, com chegada às 17:40hs. Após sete dias em Mendoza, tomamos um ônibus para Santiago, distante apenas 360 km e cerca de 6 horas de viagem. Foram mais seis dias na capital chilena para depois retornar também via aérea para Foz do Iguaçu - PR.
Pra quem pretende fazer viagem semelhante, vou postar aqui algumas dicas que podem tornar sua viagem mais econômica. Já antecipo que a Argentina está bem mais barata para nós brasileiros, do que o Chile

TRANSPORTE IDA E VOLTA: Como moramos em Foz do Iguaçu, fronteira com Argentina e Paraguai, pudemos aproveitar essa vantagem e adquirir a passagem aérea diretamente na cidade vizinha (Puerto Iguazu), pagando em pesos argentinos, na própria loja da empresa Aerolineas Argentinas, que é operada pela Austral Lineas Aéreas naquela cidade. Logicamente, a grande maioria dos brasileiros não tem essa facilidade, mas a passagem sai mais em conta se comparado a uma compra em agência de turismo e/ou partindo do Brasil. Troquei reais por pesos argentinos numa casa de câmbio em Foz do Iguaçu pela cotação de ARS 1,00 = BRL 0,27. Ou seja, cada peso argentino equivale a 0,27 centavos de reais. Coloquei o nome técnico das moedas (ARS e BRL), pois voce vai encontrá-lo em alguns locais. A passagem custou ARS 1.630,00, ou o equivalente a BRL 440,00, um preço bastante bom. Se partisse de Foz do Iguaçu, teria de fazer escala em São Paulo ou Rio e em Buenos Aires para depois chegar em Mendoza. O preço seria pelo menos o dobro disso.

Vimos em diversos sites de viagens que o trajeto de Mendoza para Santiago deveria ser feito via terrestre e não aéreo, para apreciar de perto as belas paisagens da cordilheira, além de ser muito mais em conta, lógico. São apenas 360 km, numa viagem que dura cerca de 6 horas. Se voce puder fazer de carro ou de moto, muito melhor ainda. Vi vários viajantes atravessando a cordilheira de bicicleta, com alforjes laterais e tudo o mais. Isso é que coragem, o resto é conversa fiada (rsrsrsrs...).
Em relação à passagem, tentei comprá-la da mesma forma que a passagem aérea, mas quando estive na rodoviária de Puerto Iguazu, o sistema informatizado estava com problemas. Assim, resolvi comprar pela internet no site das duas empresas mais populares desse trajeto, que são a Andesmar e a Cata Internacional. Digite esses nomes no Google para ver o endereço delas na web. Mas foi aí que me dei financeiramente mal. O preço da passagem é de ARS 300,00, mas uma pequena taxinha de embarque. Pela cotação acima, cada passagem sai por BRL 81,00, comprando diretamente lá. Pela internet com cartão de crédito internacional, esses ARS 300 são convertidos em dólar e depois em reais, para você pagar a fatura, que acresce ainda os 6% do imposto IOF. No final das contas, duas passagens para mim e minha esposa sairam por quase BRL 250 na fatura do cartão, quando poderia ter gasto apenas BRL 162.

Já para a passagem de Santiago para Foz do Iguaçu, usei as milhagens do meu cartão e de minha esposa, ambos do Banco do Brasil-BB. Nossas contas no BB são individuais, mas em se tratando de parentes, você pode transferir os pontos de uma conta a outra e só depois para a companhia aérea. Creio que seja também possível fazer essa transferência em outros bancos. Consulte seu gerente.

DINHEIRO: Em relação ao dinheiro para gastar na viagem, é muito mais barato trocar seus reais por pesos argentinos ou chilenos em casas de câmbio do que usar seu cartão de débito ou de crédito no exterior. Embora não seja seguro andar com muito dinheiro na carteira (para diluir o risco, divida seu dinheiro em vários locais na bagagem de mão), usar os cartões no exterior sai muito caro pois, como expliquei acima, seus gastos na moeda do país de destino são convertidos na moeda-base, o dólar, para depois converter na moeda do seu país de origem e ainda acrescidos de 6% de IOF, no caso brasileiro. Não entendo o porquê essa conversão não é direta, sem passar pelo dólar, mas enfim, é assim e pronto. No meu caso, levei um pouco de pesos argentinos, mas foram insuficientes e acabei sacando mais pesos no caixa eletrônico do Banco de la Nacion Argentina, em Mendoza, pelos sistemas Maestro ou Visa Plus (olhe o verso do seu cartão). O débito é direto na sua conta corrente, mas sai muito mais caro (uns 30% mais) do que a troca direta nas casas de câmbio. Outra opção é o cartão de débito pré-pago (tipo Visa Travel Money), que pode ser previamente carregado em diversas moedas, conforme seu destino. Mas é uma opção igualmente cara, pois a partir de janeiro de 2014 passará a pagar também o IOF de 6% (antes era 0,38%). Se não conseguir trocar seus reais por pesos no Brasil, leve em dólares e faça o câmbio na Argentina e no Chile. E por fim, para poder usar seu cartão de crédito no exterior, não esqueça de habilitá-lo previamente no seu banco.

TELEFONIA: Em relação à habilitação dos telefones celulares para uso no exterior, eu não aconselho. Primeiramente porquê, no meu caso, morando em área de fronteira, se uma torre do país vizinho reconhece meu celular, a ligação será tarifada como ligação internacional, mesmo tendo sido feita de dentro do Brasil (por exemplo, uma ligação feita antes ou após seu retorno de viagem). Esse problema já me ocorreu numa outra viagem e foi uma dor de cabeça tremenda pra convencer a companhia telefônica de que eu não estava no exterior quando fiz a chamada. O segundo motivo é que as ligações telefônicas na Argentina e no Chile são baratas. Pra você ter uma idéia, o custo do minuto da ligação internacional que fiz de Mendoza para o Brasil saiu por menos de um peso, ou seja, cerca de 25 centavos de real o minuto. E não importa se é para móvel ou fixo no Brasil. Assim, dá pra contar a viagem inteira por telefone sem gastar muito. Já no Chile, é um pouco mais caro. Sai por cerca de CLP 270,00 (duzentos e setenta pesos chilenos). Quando viajei, um real valia cerca de 215 pesos chilenos, ou seja, o custo do minuto no Chile sai por cerca de BRL 1,30. Não é tão caro para uma ligação internacional. Ah, e para fazer chamadas internacionais para o Brasil é simples, é só discar 0055XX e o número do telefone (dois zeros mais o código do país-Brasil é 55- e mais dois dígitos para o DDD da sua cidade, ex.: cidade de São Paulo é 11). Não esqueça de acrescentar o dígito 9 antes dos celulares para os estados brasileiros que já o adotaram (São Paulo e Rio, se não me engano). Na Argentina e no Chile, as casas para uso de telefone e internet chamam-se locutório. Procure os locutórios oficiais, que vão te cobrar os preços acima. Se te cobrarem mais caro, procure outro. Resumindo, entendo que a habilitação de celulares para uso nestes dois países só se justifica se seus negócios exigirem resposta imediata, ou se seu pacote na operadora incluir roaming internacional sem custo, ou ainda por motivos de força maior (saúde familiar e etc).

TAXIS: O uso de táxis é tranquilo, mas sempre procure os taxis oficiais, ou seja, aqueles de cor preta e laranja, tanto em Mendoza quanto em Santiago. Os taxistas do "mercado paralelo" vão te assediar. Às vezes, eles usam carros mais luxuosos e comfortáveis, mas isso tem um preço alto. Agradeça e fuja deles. Meu caso foi um exemplo disso. Do aeroporto de Mendoza até o Hostel Itaka, onde fiquei, paguei  90 pesos, ou cerca de 30 reais, por um taxi não-oficial, quando poderia ter pago cerca de 60 pesos, ou cerca de 18 reais, por um taxi oficial comum. Depois de aprender a "lição", em Santiago, da rodoviária até o Hotel Ibis Providência, tomei um taxi oficial e paguei CLP 5.000 ou cerca de 24 reais.

SEGURANÇA: Não tivemos problema algum com segurança, tanto em Mendoza quanto em Santiago. Também não encontramos relatos de outros viajantes apontando problemas nesse item. Adote regras simples de segurança: fique de olho em seus pertences e em locais de grande aglomeração de pessoas (metrô e região central), carregue a mochila no peito (na sua frente), pois nas costas suas coisas desaparecem e você não vê.

TRANSPORTE LOCAL: Tanto em Mendoza quanto em Santiago, eu e minha esposa andamos muito a pé para conhecer os locais. Como nossa hospedagem tinha boa localização, não usamos os taxis em Mendoza e em Santiago usamos um pouco de ônibus e metrô. Nas duas cidades, o transporte público é bom e funciona com cartão magnético recarregável, ou seja, os ônibus não tem cobrador e sem cartão você não pode usar o transporte. Em Mendoza, você compra o cartão para uso nos ônibus em algumas bancas que possuem a máquina de venda e recarga. Em Santiago, você compra o cartão em qualquer estação de metrô e serve também nos ônibus. A recarga é feita nas bilheterias do metrô.

HOSPEDAGEM: Em Mendoza, ficamos no Hostel Itaka. Foi a primeira vez que usamos um hostel, que nada mais é que uma espécie de albergue, hospedagem de baixo custo, com predominância de jovens e compartilhamento dos cômodos (quarto, banheiro, lavanderia e cozinha). Há também quartos com banheiros privativos, que foi o que usamos, sendo o mais caro do Hostel, que nos custou ARS 250 a diária do quarto, ou cerca de 70 reais, incluindo café da manhã. Havia quartos com 3 beliches (6 camas) com pequenos armários e banheiro compartilhado por menos de um terço daquele valor. Este Hostel fica muito bem localizado (Calle Aristides Villanueva, 480), próximo aos "pubs" mais frequentados da cidade, como o Johnny Be Good e o Irish Pub - Pub Irlândes e a duas quadras do Parque General San Martin. De um modo geral, gostei deste tipo de hospedagem porquê há uma interação maior entre os hóspedes e uma liberdade maior para usar as suas dependências.
Já em Santiago, ficamos no Hotel Ibis Providência, que fica no bairro de mesmo nome. É um hotel integrante da rede Accor, tradicional na América do Sul e no Brasil tem mais de 70 unidades. Pagamos US$ 400 dólares por 6 dias de hospedagem, ou cerca de 170 reais a diária, que incluía café da manhã só nos 3 primeiros dias. Nos demais dias, pagamos 15 reais por pessoa.
Comparando as duas hospedagens (Hostel e Hotel), fico com a primeira. Não só pela diferença de preço, mas também pelos dois fatores citados acima. A proximidade entres os hóspedes é facilitada pelo uso comum dos cômodos. No nosso caso, conhecemos um casal de argentinos residentes em Mar del Plata quando preparavam um jantar na cozinha do hostel, onde pudemos afiar nosso espanhol e tomar muito vinho. Mas há hóspedes de diversas nacionalidades e se pode ouvir muitas línguas. Outra vantagem é que você pode trazer qualquer coisa do supermercado e preparar um prato rápido no fogão ou forno de microondas ou ainda guardar algo na geladeira (água, suco, iogurte, frutas e etc). Na cozinha compartilhada, havia 2 geladeiras e um freezer. Neste Hostel Itaka, você pode inclusive fazer churrasco, porquê conta com churrasqueira e apetrechos. Já em qualquer hotel, eles torcem o nariz se você leva alguma bebida ou comida para o quarto. No Hotel Ibis não dá nem para manter uma garrafa de água gelada, pois não há frigobar no quarto.

PASSAGEM DA CORDILHEIRA DOS ANDES: Um detalhe que me chateou neste trajeto foi o ônibus da empresa Andesmar que tomamos. Como descrevi acima, compramos a passagem com antecedência pela Internet para reservar as poltronas da frente no andar de cima do ônibus, de modo a poder tirar belas fotos da estrada, dos vales, das montanhas nevadas e etc. Mas para nossa frustração, havia uma película de propaganda colada no vidro frontal por onde tiraríamos as fotos. Até tentei, mas as fotos ficaram imprestáveis. Durante o trajeto, observei ônibus de outras empresas sem essa película. O jeito foi tirar fotos do vidro lateral, mas, vez ou outra, apareciam com um reflexo da parte interna do ônibus nas fotos. Assim, se você aprecia fotografia como eu, prefira outra empresa pra te levar a Santiago.

COMUNICAÇÃO : A dica aqui é esforçar-se pra falar o espanhol, mesmo que seja o básico, como por exemplo, buenos dias=bom dia; gracias=obrigado; vino=vinho; tarjeta=cartão; pollo=frango; calle=rua; cena=jantar; almohada=travesseiro; cerca=perto e por aí vai. Nós levamos um pequeno dicionário de bolso espanhol x português. Foi divertido e aprendemos bastante.

O QUE FAZER EM MENDOZA : Cidade com clima de deserto, muito seca, com média de 320 dias de sol por ano e apenas 250 mm de chuvas anuais, segundo a guia de turismo da região. Não vou me alongar muito aqui porquê qualquer que seja a hospedagem que você escolher, terá informações atualizadas sobre os passeios, como duração, preços, o que levar e etc.
  • Parque General San Martin: passeio imperdível, o parque tem uma área verde magnífica, de tamanho impressionante e foi inaugurado em 1896. Jardins muito bem cuidados decorados com diversas esculturas. No seu interior, você pode encontrar o Clube Mendoza de Regatas, de frente a um grande lago, e o Zoológico, com espécies que habitam a Cordilheira dos Andes, como lhamas e vicunhas. Não visitei o zoo porquê não me agrada ver os animais presos. A vista do Cerro de la Gloria é muito bonita e vale a pena a subida a pé. Visite o endereço do parque em www.parques.mendoza.gov.ar para obter informações atualizadas dos dias e horários de funcionamento.
  • Tour de Alta Montanha : passeio também imperdível que dura o dia todo (das 7 às 19hs). Normalmente feito em uma van, ela roda mais de 200 km só de ida pela cordilheira em direção a Santiago, fazendo paradas nos pontos turísticos como o charmoso vilarejo de Uspallata, o Dique Potrerillos, que armazena água do degelo da Cordilheira e abastece a região; inclui uma visão do Monte Aconcágua, com seus 6.962 metros de altitude, o segundo maior pico do mundo; o Centro de Esqui Los Penitentes, que funciona no inverno; a Puente del Inca, formação rochosa com coloração muito bonita e declarada monumento natural e o último povoado argentino antes da fronteira com o Chile, de apenas 12 habitantes chamado Las Cuevas.
  • Vinícolas e Azeite : eu já tinha visitado vinícolas no sul do Brasil e, sinceramente, são todas muito parecidas. Ao ouvir falar das vinícolas artesanais, visitei a bodega da Família Cecchin na Argentina, com seus vinhos orgânicos e tudo o mais. O toque artesanal e familiar me agrada mais. Das vinícolas profissionais, você pode visitar a Nieto Senetiner e a Norton, entre muitas outras na Argentina e na região de Santiago, a Concha y Toro talvez seja a mais famosa. Visitamos também uma fábrica de azeite, a Pasrai e degustamos azeite com diversos complementos (alho, pimenta e etc). Muito bom. Recomendo.
  • Parque Provincial Aconcágua : Você vai fazer um trekking de uns 2 km até a Laguna Horcones, de onde se pode chegar mais perto da Sentinela de Pedra (significado do Aconcágua na língua indígena quíchua), como é conhecido o Monte Aconcágua. Infelizmente, não pude fazer este passeio, que ficará para uma próxima vez.Veja mais informações em www.aconcagua.mendoza.gov.ar .
O QUE FAZER EM SANTIAGO : Clima igualmente seco, procure hidratar-se bastante durante as caminhadas, que entendo são a melhor forma de conhecer a cidade, pois são muitos parques verdes, ruas planas e largas que cortam a cidade. 
  • Ônibus turístico Turistik ou a Viator : Pagando CLP 20.000, ou cerca de 100 reais por pessoa pelo passaporte válido para o dia todo, você embarca neste ônibus que passa pelas principais atrações turísticas da cidade, com direito a fone de ouvido em várias línguas que vai explicando a origem histórica dos locais e atrações por onde passa. Você pode descer para conhecer melhor a atração e tomar o próximo ônibus, que passa a cada meia hora. A volta completa do ônibus dura cerca de 2 horas. Compramos o passaporte no próprio Hotel Ibis. Apesar de caro, logo no primeiro dia tivemos uma visão geral das melhores atrações da cidade, o que dá pra planejar melhor a estada.
  • Cerro San Cristobal : praticamente de qualquer canto da cidade onde estiver, você vai conseguir ver o Morro San Cristobal, onde fica uma estátua da virgem da Imaculada Concepcion. Subimos pelo bondinho chamado Funicular e descemos à pé numa caminhada de 7 km. Visual lindo de toda a cidade e da Cordilheira dos Andes ao fundo. Pena que neste período de verão (dezembro), fazia tempo que não chovia e a poluição da cidade tirou um pouco o brilho da vista. Tem um zoológico anexo ao Cerro, que fica junto ao bairro Bellavista.
  • Pátio Bellavista : passeio imperdível pelo charmoso bairro Bellavista, onde fica este pátio, que reúne muitos bares, lojas de souvenirs e onde você pode experimentar o pisco, bebida produzida no Peru e no Chile, destilado à base de uva tipo moscatel (no Chile).
  • Mercado Central : outro lugar que não dá pra não ir. Fica a poucas quadras da Plaza de Armas e onde você pode saborear peixes, frutos do mar, pratos típicos chilenos, como o "centolla", um caranguejo gigante cultivado no sul do Chile e o Ceviche (originário do Peru na verdade e reinventado por outros países) de salmão ou outro peixe como atum ou reineta, peixe de carne branca típico do Chile. Adicione tiras de cebola, pimentão, temperado com limão que o prato fica ótimo.
  • Vinícolas : não visitamos nenhuma vinícola do Chile, complementando o comentário que fizemos acima sobre as vinícolas em Mendoza. Talvez valesse a pena ter ido na Concha y Toro.
  • Compras : a mulherada vai adorar o Shopping Parque Arauco, o maior do Chile, com centro de entretenimento composto de cinema, teatro, boliche e tudo o mais que os tradicionais shoppings tem. Além deste, tem também o Shopping Costanera Center, no bairro da Providência, inaugurado em junho de 2012 e que tem as lojas ("tiendas") das grifes mais famosas do mundo, como a Lacoste, Tommy Hilfiger, CK, Zara, Falabella, Paris, Ripley, Swarovsky e etc.
Eu sei que escrevo demais...mas vamos ver algumas fotos, parte que curto muito mais...
Clique nas fotos para ampliar.

1- Dique Potrerillos ao fundo, que armazena água do degelo
para abastecer a cidade de Mendoza.

2- A imponente Cordilheira dos Andes, ao fundo.
3- Centro de Esqui de Los Penitentes. No inverno, deve ser show.

4- As estradas mais lindas do mundo.
5- Cenários de um filme de ficção científica.
6- O imponente Monte Aconcágua ao fundo.
7- Estradas mais lindas do mundo -2
8- Um sonho: atravessar a Cordilheira de moto.
9- Almoço com amigos, também de Foz do Iguaçu-PR
10- Casal atravessando a Cordilheira de bike. Eita coragem !
11- Riacho que se formou do degelo da neve.
12- Este Parque você tem que conhecer !
13- Pode um cenário desses ?
14- Puente del Inca: curiosa formação 
geológica declarada Monumento Natural.

Como esta postagem ficou grande demais (eu sei, eu escrevo demais...), dividi em mais de uma postagem. Veja mais fotos na sequência...

Um comentário:

  1. Não escreveu demais não rsrs Escreveu informações importantes p/ quem está indo pela 1ª vez! Gostei! Obrigada!

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