segunda-feira, 27 de março de 2017

Viagem de moto a Argentina, Uruguai e Sul do Brasil - de 27/12/2016 a 12/01/2017 - Parte 1/3

Resolvi dividir esta viagem em três postagens distintas, pois em uma única postagem ficaria muito longa e pesada para ler. Foram 17 dias de viagem de moto, com muitas fotos e vídeos. Assim, nesta primeira parte, incluí a viagem de Foz a Buenos Aires, na Argentina.

Na segunda postagem, vou relatar como foi a viagem em todo o Uruguai (Colônia del Sacramento, Montevideo e Punta del Este), e na terceira e última postagem o Sul do Brasil e a volta pra casa.

De início, eu tinha concordado em viajar para os Estados Unidos com minha esposa nestas férias. Então, ficamos monitorando nos sites pertinentes (melhoresdestinos, decolar.com e etc) passagens aéreas em promoção, o que acabou não acontecendo. Achamos preços de passagens em torno de 3 mil reais cada ida e volta. Assim, gastaríamos 6 mil reais só com passagens. Tínhamos restrições de data de ida e volta e isso também dificultou a procura.  Já havíamos inclusive providenciado os vistos no Consulado Americano em São Paulo. Mas por causa do preço das passagens, desistimos desse destino nestas férias.

E como minha esposa nunca havia viajado de moto comigo, ela mesma tomou a iniciativa de propor a viagem. Assim, comecei a programar a viagem por volta de outubro/2016. Preparar a moto, equipamentos, definir roteiro, fazer as reservas de hotéis nas paradas e etc. Trabalho gostoso de planejamento em que você "viaja" sem sair do lugar.

Na preparação da moto, apenas substituí o pneu traseiro, o Michelin modelo Anakee 2, o mesmo que me levou ao Deserto do Atacama e que já estava com uns 12 mil rodados. Então, não dava pra arriscar mais 4 mil km com ele. Coloquei o Michelin Anakee 3, pois o 2 não se encontra mais à venda. Segundo a revenda, esse modelo foi descontinuado. É o terceiro pneu traseiro que uso na minha VStrom 650, agora com 30 mil km rodados. Além da troca do pneu, troquei óleo do motor e o filtro de óleo. O filtro de ar uso aquele lavável da K&N e a limpeza eu mesmo faço em casa.

Precisava também de um bom intercomunicador, pra dar mais conforto pra mim e minha esposa. Eu tenho um, mas é antigo e a bateria dura apenas uma hora, o que não resolve. Precisava comprar um novo. O piloto se mantem ocupado, atento á pilotagem, mas a garupa também precisa se manter distraída e a comunicação com ela é importante, além de ambos poderem ouvir suas músicas preferidas se você tiver um celular com bluetooth conectado ao intercomunicador. Após pesquisas com colegas e também na internet, optei pelo intercomunicador modelo SMARTPACK, SCALA RIDER, da empresa americana Cardo Systems, como você pode ver nas fotos abaixo (a da esquerda a caixa e ao lado os dois aparelhos que você instala nos capacetes :



 
Não pretendo fazer aqui uma descrição detalhada do funcionamento deste modelo do Scala Rider, mas posso adiantar que é um excelente aparelho e o recomendo a todos. Além de conectar o seu celular, você pode conectar também um GPS com bluetooth, pra ouvir as instruções do GPS no intercomunicador. O meu GPS modelo 350LM da Garmin, específico para motocicletas, se conectou perfeitamente. Se você tiver alguma dúvida sobre o aparelho, é só me acionar pelo e-mail "vstromer.miti@gmail.com" (sem as aspas).

Voltando ao planejamento da viagem, elaborei uma planilha em Excel que traz, dia a dia, as distâncias percorridas, endereços dos hotéis reservados pelo caminho e uma estimativa dos gastos, basicamente com hospedagem, combustível e alimentação. Coloquei a planilha no aplicativo dropbox para poder acessar pelo celular e não precisar levar a planilha em papel. Coloquei também nesse aplicativo o manual de instruções da câmera GoPro e do intercomunicador SmartPack. Ainda preciso achar na internet o Manual do Proprietário da minha VStrom 650 em arquivo "pdf" para não precisar levá-lo em papel. Vou deixar a planilha do planejamento disponível para download para quem se interessar em usá-la. Estou fazendo as últimas correções na planilha e logo a disponibilizo aqui.

(Planilha Excel do planejamento da viagem à Argentina, Uruguai e Sul do Brasil).
Clique no LINK abaixo para acessar a planilha no Dropbox:
Planilha de Gastos Viagem ARG+URU+Sul do BR

Abaixo um resuminho da viagem:

Moto: Suzuki VStrom 650 ano 2013 (eu e minha esposa Helen).
Países/destinos: Argentina, Uruguai e Brasil.
Distância total percorrida: 4.364 km, ida e volta (incluindo os deslocamentos nos destinos)
Locais/destinos: Resistência, Santa Fé e Buenos Aires na Argentina. Colônia del Sacramento, Montevideo e Punta del Este no Uruguai. Pelotas/RS, Cambará do Sul/RS (Canions Fortaleza e Itaimbezinho), Serra do Rio do Rastro e Joaçaba/SC no Brasil.
Período: 27/12 a 12/01/2017 (17 dias).

Veja nosso roteiro geral abaixo, pelo software BaseCamp, da Garmin:


OK, a resolução desta imagem não ficou boa. Por isso, separei em duas partes, mas agora pelo Google Maps, que acho ficou um pouco melhor:

Parte 1: Foz do Iguaçu, Resistência, Santa Fé, Buenos Aires, Colônia del Sacramento, Montevideo, Punta del Este e Chuí...............(CLIQUE NAS IMAGENS PARA VÊ-LAS AMPLIADAS)



Parte 2: Chuí, Pelotas, Cambará do Sul (Canions), Serra do Rio do Rastro, Joaçaba e Foz do Iguaçu.


Abaixo algumas fotos da viagem:

Momento da partida no portão de casa. E a câmera GoPro
já instalada na lateral do capacete. Não gostei dessa foto,

mas foi a única que tirei com minha esposa, saindo de casa.

Moto completa carregada com os baús traseiro e laterais.
O primeiro dia de viagem (27/12/16) foi de Foz do Iguaçu a Resistência na Argentina, cerca de 640 km. Perdemos cerca de 15 minutos na Aduana da Argentina. Primeira metade dessa viagem foi com tempo bom, até a cidade de Posadas. Já a segunda metade teve tempestade, com chuva e vento lateral muito forte. Foi um verdadeiro teste pra minha esposa, logo no primeiro dia da primeira viagem de moto dela. Mas posso dizer que ela suportou muito bem, apesar do frio que passou. A jaqueta nova, de cordura, segurou bem, mas a água com rajadas de vento "subiu" e entrou pelo vão entre o capacete e a jaqueta, que não devia estar bem fechada. Pena que não tiramos fotos e a GoPro não estava filmando nessa hora.
Não sou nem um pouco fã das capas de chuva, porque você tem que parar a moto, vestir a capa por cima da jaqueta e da calça. E como costumamos viajar no alto verão (dezembro e janeiro), o calor nessa região é terrível. Com a capa de chuva, não entra vento e o calor aumenta mais ainda. Como as chuvas de verão são rápidas, logo você tem que parar pra tirar a capa e guardá-la molhada. Um "pé no sac...". No meu caso, não uso capa, me molho todo, depois o vento seca e fica tudo bem. Pra minha esposa, eu ofereci comprar a capa de chuva, mas ela não quis.
Esse primeiro trecho, como já havia feito outras vezes, não acho grandes atrativos pra mostrar, a não ser a ponte que liga a cidade de Corrientes e Resistência, sobre o Rio Paraná. Veja abaixo:

Ainda no primeiro trecho do primeiro dia da viagem, na Argentina.

Ponte General Manuel Belgrano, que liga Corrientes a Resistência na Argentina, sobre o Rio Paraná.
Assim, depois de pegar esse temporal no primeiro dia, chegamos a Resistência no Hotel Casa Mia, reservado pelo Booking.com.

Casa Mia Hotel em Resistência.
Estacionamento fechado e seguro, mas café da manhã muito pobre, Pra você ter uma ideia, quando chegamos à sala do café, nos perguntaram se preferíamos café, café com leite, chá ou suco. Estranhamos a pergunta, mas depois de uns minutos, veja abaixo o que recebemos :

Algumas medias-lunas, um sachê de manteiga, um de geléia
e o café com leite.
Resultado: apesar do estacionamento seguro para a moto, o sinal de wi-fi e o café da manhã foram muito ruins. E ainda na hora de fechar a conta, queriam cobrar $820 pesos e não aquilo que fechei pelo Booking.com, que foi R$138 reais, ou seja, cerca de 700 pesos. Paguei os 700 pesos e não volto mais nesse lugar.

Segundo dia de viagem (28/12/2016), de Resistência para Santa Fé, cerca de 550 km. Pela manhã bem cedo, ainda na cama, ouvimos o barulhinho da chuva. Logo pensei: mais chuva pra hoje. Mas que nada, no verão o tempo muda muito rápido. Após o café, preparamos a moto e ao saírmos já não havia mais chuva. E o tempo foi melhorando aos poucos até abrir aquele sol maravilhoso.
Esse trajeto de hoje foi totalmente novo pra mim. Não havia ainda pilotado pela RN 11 em direção a Buenos Aires. A rodovia, apesar da pista simples, estava muito boa. Chácaras e sítios com casas bem cuidadas e de ótimo padrão podiam ser observadas da estrada. Mas o tempo todo você pilota em estrada plana, a cerca de 40 metros do nível do mar, medido pelo meu GPS.

Esse foi o nosso almoço na estrada. Sanduíche e Gatorade.

Plantação de Girassóis no caminho entre Resistência e Santa Fé. Ao vivo é muito mais bonito.
Chegamos em Santa Fé e rodamos bastante no perímetro urbano pra encontrar o Hotel Bertaina, também reservado pelo Booking. Sabe aqueles hotéis do centro velho da cidade e bem próximo da rodoviária !!? Pois é, foi um desses que reservei, ainda com carpete e com vazamento no banheiro, descoberto só depois. Como esse trecho da viagem foi bem tranquilo, chegamos no meio da tarde descansados, desembarcamos tudo no quarto rapidinho e saímos (bermuda, tênis e camiseta) pra explorar a cidade e comer alguma coisa.

Santa Fé de la Vera Cruz é a capital da província de Santa Fé, tem cerca de 350 mil habitantes, e está localizada às margens da Lagoa Setúbal, o Rio Santa Fé e o Rio Salado. Assim, o porto da cidade é sempre uma boa atração pra se conhecer. Fomos caminhando e eis que não resisti a tirar uma foto desta relíquia aí abaixo:

Citroen Prestige 3cv, provavelmente da década de 70.

Motor bicilíndrico, refrigerado a ar com 30 cavalos, segundo minhas pesquisas.

Porto da cidade, pouco antes de chegarmos a um bonito Shopping.

Acho que essa moto mereceu uma foto só pela
criatividade do guidão. Clique na foto para vê-la em tamanho ampliado.
No Shopping, pedi um bife de chorizo, enquanto a Helen pediu uma salada com cubos de frango e tomamos uma cerveja Quilmes. Resumo da estada em Santa Fé no Hotel Bertaina: um mil e cem pesos (cerca de R$ 210,00) foi muito caro pelo que ofereceu. E pelos problemas já adiantados acima, não recomendo.

Terceiro dia de viagem (29/12/2016), de Santa Fé para Buenos Aires, cerca de 470 km. A grande maioria desse trecho foi em pista dupla. Asfalto perfeito pela RN 11 e depois pela RN 9, de novo um trajeto totalmente novo pra mim, também em estrada plana, a cerca de 40 metros do nível do mar. É a mesma sensação de pilotar numa grande rodovia, como a Castelo Branco e chegando a São Paulo, por exemplo. Veja na foto abaixo.

Grandes pedágios pela RN 09 onde não há passagem lateral específica para motos, mas quando passei motos não pagavam.
Não gosto de pilotar por grandes centros urbanos. Fico um pouco tenso. Prefiro o verde ao concreto, prefiro as montanhas, os vales e as cordilheiras, mas, às vezes, precisamos encarar as cidades de concreto.
Pra quem não conhece a cidade, a dica pra não se perder é reservar hotel no centro da cidade, próximo à Zona Portuária, ao Puerto Madero, à Plaza del Congreso ou ao Buque Bus, por exemplo (abra o GoogleMaps, dê um zoom na cidade e localize os pontos acima). É uma região mais segura, com mais policiamento e onde se localizam os pontos turísticos.

Assim, quando estiver chegando a Buenos Aires (com cerca de 16 milhões de habitantes) pela RN 9, ainda a 50 km do centro, vai enfrentar trânsito intenso e aquelas rodovias e avenidas com 6 pistas só num sentido. Mas não se desespere. Se você reservou hotel na região central, pilote sempre de olho na pista da esquerda e nas placas verdes indicando "Centro" e "Avenida 9 de julho" que não tem erro. Cuidado que a pista da esquerda tem velocidade máxima de 130 km/h e os argentinos aceleram forte. Por isso, ficava quase sempre nas pistas do meio. Vejam as fotos abaixo.


Observe as placas verdes ao fundo indicativas dos bairros e avenidas principais.



Pilotando em direção ao centro, você vai chegar obrigatoriamente na avenida 9 de julho, que é uma das principais da cidade e onde fica o "Obelisco", monumento histórico.

Veja parte da torre do Obelisco, ao fundo, na avenida 9 de julho, cruzamento com a av. Corrientes.
Plotei no GPS todos os endereços dos hotéis reservados usando as coordenadas geográficas, ou seja, aqueles endereços que não dependem de nomes e números de ruas ou avenidas. Levei também o endereço tradicional, mas como segunda opção. O problema é quando o Hotel muda de endereço e não altera o endereço geográfico postado na internet.

Foi o que aconteceu com a reserva do Hotel Ibis Congreso, em Buenos Aires (Congresso em espanhol é com um "s" só). Fica na Avenida Hipolito Yrigoyen 1592 (Praça do Congresso) e o endereço geográfico correto é o S 34 61.014 - W 58 38.893. Resultado disso é que demoramos uns 15 minutos a mais para localizá-lo. Mas recomendo fortemente o hotel. Diária de 175 reais por dia o quarto duplo, com ar condicionado, TV a cabo, piso de madeira, sinal wi-fi muito bom, restaurante, bar 24 horas, banheiro muito limpo e equipado. Porém, o café da manhã e o estacionamento são à parte. Acho boa essa política, pois quem não consome não paga por esses serviços incluso na diária. E aquele preço foi nos dias 29, 30, 31/12 e 01 de janeiro de 2017, dias que costumam ser mais caros.

Em Buenos Aires, tivemos quatro dias para circular pelos pontos turísticos. Assim, deixamos a moto um pouco de lado e botamos as pernas pra desenferrujar. Eu e minha esposa circulamos a pé pelo centro para rever alguns locais que já tínhamos conhecido em julho de 2008.

Café Tortoni, vale a pena conhecer. Alguns dias da semana tem show de tango também.
A bela Av. de Mayo, com a Casa Rosada ao fundo (sede da Presidência da República).
Foto clássica no Puerto Madero. Mesmo com óculos escuros, o sol estava forte.
Outra no Puerto Madero, desta vez na sombra de uma árvore.

Na Avenida Corrientes, com o Obelisco ao fundo.
Também fomos a um ponto de venda para comprar o ingresso da corrida de MotoGP de abril de 2017 em Termas de Rio Hondo. Como eu não estava conseguindo comprar pela internet, tinha de aproveitar a oportunidade. E comprei também pra outros três amigos que me deram o dinheiro. Eis o ingresso:

 

Também fomos ao Restaurante La Cabrera, indicado pelo colega de trabalho Barros. Após pesquisar na internet, vi que se trata de um dos melhores restaurantes da América do Sul. E o forte é a típica parrillada argentina (Churrasco). O colega ainda alertou que tinha que reservar com antecedência e foi o que fizemos. Alertou também sobre o preço, mas eu tinha de pagar pra ver. Com tempo bom e plotado o endereço no GPS, fomos lá de moto (nada de pegar taxi). E a noite estava maravilhosa. Foi muito bom circular de moto por Buenos Aires à noite. Sensação única. Depois do jantar então, com um pouco de vinho nos miolos !!!!! Ah, se a polícia me pega............ Não preciso dizer que só deu a nossa moto lá, roubando o espaço de um veículo. Pena que não tirei foto da moto lá.



 

 

Segue na foto de cima o cardápio pra você saborear (ou não né ?!) e a nossa conta, ou seja, 1.552 pesos, cerca de 310 reais, composta de dois pratos (duas carnes), uma garrafa de vinho, uma sobremesa, uma água com gás e um café.

Como ficamos no Ibis na praça do congresso, não podia faltar uma foto do congresso argentino:

Congresso argentino, uma bela construção arquitetônica.
Uma grata surpresa foi conhecer no hotel o casal Giovani e Cleusa, da cidade de Toledo-PR, que viajavam de Honda Transalp. Circulamos juntos pela cidade, onde conhecemos algumas atrações.

O casal Giovani e Cleusa, da cidade de Toledo / PR.
Uma paradinha na sombra pra rever o destino e resolvemos procurar o Hard Rock Café.


Eis o prédio do Hard Rock Café em Buenos Aires. Um feliz achado.
No interior, muito estilo....................
.........................e rock´n roll de primeiríssima qualidade.
E a decoração das paredes com as guitarras e lembranças que os astros deixaram ao passar por ali. Aí vão alguns:


Beatles
Freddie Mercury

ZZ Top
Bob Dylan

Lugar muito agradável. Não dá vontade de ir embora.

Enquanto eu subia no andar de cima para explorar o ambiente, capturei um brinde ao momento.
Hard Rock Café em Buenos Aires, um lugar imperdível, principalmente para os amantes do rock´n roll, como eu. Depois de uns três chopes cada, era hora de ir, pois estávamos de moto.
Após o Hard Rock Café, ainda fomos almoçar um bife de chorizo na avenida 9 de julho e depois fomos a um barco-casino com o casal Giovani e Cleuza, que, dia seguinte, partiram direto para Montevideo, enquanto nós ainda tivemos dois dias em Colonia del Sacramento.

Depois do casino, onde o casal de amigos ficou jogando, ainda
 passamos no Puerto Madero para saborear o sorvete mais
famoso da argentina, o Freddo.
Experimente o sorvete de doce de leite com vauquita.
 Depois dos 4 dias de Buenos Aires, era hora de partir para o Uruguai, via Buque Bus, dia 02 de janeiro de 2017. Como já tinha reservado o Buque Bus pela Internet via cartão de crédito, estava tranquilo quanto ao embarque. O Buque Bus é uma espécie de barco gigante tipo catamarã, que faz a travessia do Rio da Prata. Mas o Buque Bus não é a única opção, pois tem também as empresas Seacat e Colonia Express. Acho que a Buque Bus é a maior e mais famosa empresa, mas pesquise antes de comprar pra checar preços e condições. Pegamos o horário de embarque das 09:30 pra dar tempo de tomar o café da manhã no hotel sossegado.

Na fila de carros e motos, aguardando a chegada do catamarã, que nos levará a Colônia del Sacramento. Aquele saco amarrado na grelha do baú são os nossos conjuntos de jaqueta e calça de cordura, para que possamos ficar mais à vontade dentro do catamarã e circular pelas suas áreas internas (lojas e etc) sem parecer uns alienígenas.

Agora já dentro do catamarã, enquanto os operadores da garagem do barco fazem de tudo pra caber o máximo de carros e motos.
Na segunda parte, vou relatar como foi a viagem no Uruguai.  Aguardem.......
Um grande abraço e um agradecimento especial a todos os leitores e seguidores do blog.