terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Dia 10 – 06/01/2015 – De San Pedro de Atacama a Antofagasta – 518 km.

 Acabou nossa estada em San Pedro de Atacama. Chegamos no dia 02/01 e estamos deixando a cidade dia 06/01. Foram 3 dias completos, em que pudemos visitar as principais atrações, ou seja, a Laguna Cejar, o Vale dela Luna, a Pedra do Coyote, as Lagunas Alti-plânicas Miscanti e Miniques, o Geiser del Tatio e o Povoado Indígena Machuca.

Logo na saída de San Pedro, resolvemos passar para abastecer e calibrar os pneus. Tudo certo, até que o bico da roda traseira da moto do Coyote (GS 1200) quebrou ao ser puxado de lado para conectar a mangueira do ar. Aí, eu me lembrei que algumas lojas de moto daqui do Brasil vendem um extensor do bico em forma de “L”, de metal, pra você não ter que envergar o bico da roda. O Odair levou o Coyote na garupa até um borracheiro, onde foi colocado um bico normal, pois o bico da GS tem um sensor que avisa no painel se a calibragem baixar. Esse sensor foi retirado para colocação do bico normal. Tudo resolvido em cerca de uma hora e seguimos viagem.

Nesse dia, com pouco mais de 500 km para rodar até Antofagasta, novamente com tempo excelente, preferimos fazer uma rota pelo Oceano Pacífico, ou seja, seguimos de San Pedro até Calama e daqui tínhamos a opção de seguir direto até Antofagasta pela Ruta 25 e depois a famosa Carretera Panamericana, a Ruta 5, mas preferimos ir até Tocopilla e depois pela Ruta 1 margeando o Pacífico, até Antofagasta.

Penso que essa opção se mostrou acertada ao pilotarmos na Ruta 1 pelo Oceano Pacífico, de Tocopilla até Antofagasta. Foram 160 km nesse trecho, com as montanhas pela esquerda e o Pacífico pela nossa direita, com paisagens e cenários magníficos. Acompanhe, na sequência, algumas fotos tiradas nesse trecho.

Na região de Calama, encontramos o Parque Eólico (veja fotos) com aqueles “captadores de vento” de três pás gigantes. Devia ter uns 25 captadores desses na região. O Chile, que não tem os recursos naturais do Brasil, como por exemplo, os recursos hídricos (rios) para geração de energia, tem que se socorrer de outras fontes alternativas de energia, como a eólica.

Chegando a cidade de Calama, não entre sentido centro da cidade, a menos que você queira conhecer o centro, lógico. Você pode contornar a cidade pela Av. Circunvalacion pela direita (confira pelo Google Maps). Pegue as placas sentido Chuquicamata e depois sentido Tocopilla.
Chuquicamata ou somente Chuqui é uma das maiores e mais famosas minas a céu aberto do mundo, sendo considerada a maior mina do Chile. Está localizada a 215 km ao norte de Antofagasta e 1.240 km de Santiago.
Durante muitos anos esta foi considerada a maior mina de exploração do mundo em produção anual, mas recentemente foi superada pela Mina Escondida. Todavia, Chuqui permance como a maior em produção total e tamanho totalizando 29 milhões de toneladas de cobre em 2007.
Apesar de 90 anos de intensa exploração, esta mina ainda permanece como um dos maiores reservatórios do planeta. Também é a maior mina do planeta com 4,3 km de comprimento, 3 km de extensão e 850 metros de profundidade, além de ser uma referência mundial na produção de Molibdênio.
Visitas turísticas podem ser agendadas na Mina, mas quando estava programando a viagem ao Atacama, soube que a agenda de visitas só aceitava reservas para bem depois da nossa passagem à região. Assim, se você pretende visitá-la, faça a reserva pela internet com bastante antecedência (http://www.ruta-patagonia.com/men1/tourdetalles.php?t=31).

Chega de blá-blá-blá e vamos às fotos.
Ó tristeza do Coyote, bico do ar quebrado, salvo pela chave tipo estrela do MM para sacar os parafusos que soltam a roda e agora procurar um borracheiro para consertar.

Aguardando retorno do borracheiro para seguirmos viagem. Conserto rápido, seguimos viagem.

Retas que parecem intermináveis, mas bonitas de se apreciar.

Mais retas....

Parque Eólico. Devia ter uns 25 captadores de vento...

Bonitos de ver de perto. (Região de Calama-Chile).

Deserto quase sem vida. Nem insetos pra grudar na viseira do capacete existem.

Chegando a Calama.

Saindo de Calama e próximo da Mina de Chuquicamata.

Entre Calama e Tocopilla, mais retas, sempre com tempo bom.

Enfim, pegamos curvas já na descida para o litoral de Tocopilla.

E descendo com cenários mais bonitos.

Ansiosos para ver logo o Oceano Pacífico.

A primeira visão do Pacífico.


Abastecendo num posto em Tocopilla.

De frente ao posto, um monumento e as montanhas ao fundo.

Amizades pelo caminho. Esse pessoal estava vindo da Bolívia, mas declararam que tiverem
aborrecimentos com a polícia boliviana, e que a Bolívia não tinha sido compensado. Estavam seguindo para San Pedro de Atacama.

Foto do casal Odair e Dadiva, ao lado do estacionamento do Restaurante, tendo o Pacífico ao fundo.

Minha Suzi, bela e imponente.

As quatro guerreiras.

Almoço em Tocopilla, com sopa de mariscos de entrada.

Eu e o Marconde, bem próximo do restaurante em que almoçamos.

Deixando Tocopilla e seguindo para Antofagasta, distante ainda 160 km.

Paisagens belíssimas, com o Pacífico à direita e as montanhas à esquerda.

Pouco movimento na estrada.

Estradas impecáveis no Chile.

Mais Pacífico.

Faltando pouco para Antofagasta.

O Hotel informado pela placa deve ser uma atração à parte, mas passamos direto.

O Sérgio (Coyote) em pose para ficar eternizada.

Tomando a benção do Oceano Pacífico.

Chegando num pedágio no Chile. Sabe quanto se paga ? 400 pesos chilenos ou cerca de R$2,00.
Porquê se paga tão caro no Brasil ?

Para facilitar, o colega da frente paga o de todos, que passam direto.


Entrando na cidade de Antofagasta.

Trânsito tranquilo dentro da cidade.

Opção para trocar o óleo de sua moto: Lubricentro Parada, na Av. Argentina, 2511 em Antofagasta.
Procure o Roberto, um chileno muito gente boa.

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