Reservamos 3 dias completos (excluindo-se o dia da
chegada e o da partida) em San Pedro de Atacama para fazer os principais
passeios, que se mostrou depois um tempo suficiente.
Neste dia levantamos tarde e fomos à cafeteria da
July, uma francesa muito simpática que estava mochilando pelo mundo e fazia um
trabalho temporário no café. Tivemos que tomar café fora da pousada, porquê
reservei pelo Booking.com o Hostal Harickuntur sem café da manhã. Além disso,
um dos quartos (o meu) não tinha banheiro privativo. O sinal wi-fi da internet
era horrível. Só passamos raiva com a internet na ânsia de postar as belíssimas
fotos que tiramos. Tinha estacionamento para as motos no próprio local, mas é
um Hostal que não aconselho. A diária foi de 110 dólares o quarto. Um preço
salgado em troca de pouco retorno.
De forma geral, os preços de hospedagem estavam muito
caros em San Pedro. Mas não é difícil entender os preços se você pensar que
tudo que é consumido na cidade tem que vir de fora e de muito longe. Assim, o
transporte encarece tudo na região.
Antes do café, passamos na casa de câmbio para trocar
dólares por peso chileno. Leve dólares americanos, pois esta moeda é
supervalorizada. Enquanto a cotação oficial fica em torno de 1 USD=627 CLP, a
casa de câmbio pagava 600 pesos por dólar, ou 96 % da cotação oficial. Levei
pesos argentinos na ilusão de que poderia ser vantajoso trocá-los pelos pesos
chilenos, mas desisti. A cotação oficial fica por volta de 1 ARS=70 CLP, mas a
casa de câmbio pagava só 42 pesos chilenos para cada peso argentino, ou seja,
só 60 % da cotação oficial. Acho que, por serem países vizinhos, circula muito
peso dos turistas argentinos e por isso a cotação despenca. Já para o real 1
BRL=240 CLP no oficial, pagavam 190 pesos chilenos por real (79%).
Neste dia, apesar de perdermos a manhã com a casa de
câmbio e o café, aproveitamos a tarde para visitar a Laguna Cejar e o Vale de
la Luna, dois dos passeios realmente imperdíveis. Em cada passeio, você paga a
agência de turismo que faz o transporte com guia e também a entrada no passeio.
No caso da Laguna Cejar, a agência cobra
25.000 pesos do transporte (cerca de R$125) e a entrada custava 2.000 pesos
(cerca de R$10). Segundo o guia de turismo, os moradores do local acharam que
precisavam arrecadar para investir na preservação da Laguna e resolveram
aumentar a entrada para 30.000 pesos (R$150). Somando transporte e entrada,
quase R$300. Resultado: eram só 25 km da cidade até a Laguna e resolvemos ir de
moto e pagar só a entrada, que já era cara. Saímos por volta das 12:30h, pois às
15:40h tínhamos de estar de volta para fazer o Vale de la Luna a partir das
16hs.
Valeu a pena cada centavo. Do local do estacionamento
até a laguna são uns 300 m sob um sol forte e na terra misturada com areia, pelando
de quente. Como não levei as inesquecíveis havaianas no passeio, tive que pôr
as botas que usei para pilotar a moto. Estávamos eu e o Marconde nessa situação
engraçada: só de sunga e de bota cano longo. Nosso visual valeu muitas piadas,
risadas e fotos, lógico.
A Laguna é uma delícia. A salinidade e a densidade da
água é tanta que você não afunda nem que queira. A profundidade não dá pé.
Aliás, você nem enxerga o fundo da laguna, mas não se preocupe. Como gravou em
vídeo nosso amigo Odair: “...amigos, estamos aqui filmando a Laguna Cejar e
constatando na prática aquilo que a teoria já suspeitava: merda não afunda...”
e filmava todos nós se deliciando na laguna. Gostoso era vir correndo e pular
na laguna a partir da beirada, onde já era profunda.
O passeio do Vale de la Luna resolvemos fazer com a
Van e era das 16 às 20hs, para pegar o pôr do sol. Valeu a pena ir com a Van
porquê ao final rolou um lanche, cortesia do pessoal da agência.
O Vale de la Luna é bonito demais: paisagem lunar
combinada com o final de tarde e o pôr do sol criam um cenário realmente
fascinante. E tinha ainda a Pedra do Coyote, em que as pessoas formavam fila
para sacar fotos do local. Nada mais é que uma grande pedra na ponta de um
penhasco, que aponta para um abismo de uns 500 metros de queda livre. É
perigoso, pois não há cerca de proteção ou qualquer outro tipo de segurança. Se
alguém tropeçar ali, já era. Ou ainda, se no exato momento ocorrer um
terremoto, como é comum no Chile, aquela grande pedra, que já está rachada,
pode despencar lá de cima, levando consigo quem estiver montado nela (veja nas
fotos que tiramos). O perigo excita, e acho que é por isso que se formava fila
para ir até a pedra.
Não esqueça de clicar nas fotos para ver em tamanho
ampliado e em forma de slide.
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O Hostal Harickuntur, pequeno e lotado de carros. |
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A cafeteria da simpática francesa July, ornamentada e decorada de forma bem peculiar. |
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Minha esposa, despachada que é, falou que parece um lixão. Já eu achei que tinha algo mais... |
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Até me animei a fazer uma foto em preto e branco no local. Que tal ? |
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E a cafeteria em preto e branco? |
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No estilo sépia da máquina fotográfica, parece cena de faroeste. |
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Essa foto ficou melhor, com certeza. |
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Não podia deixar de registrar a simpática July, que atendia sozinha no café. |
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Passagem "peatonal" (de pedestres), com "decoração mural" especial. |
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Não se assuste. San Pedro de Atacama, por fora, é assim mesmo, empoeirada e feia. Mas os restaurantes, cafeterias e bares, por dentro, tem um charme especial. |
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Caminho a pé da Laguna Cejar. Areia quente, queimando os "pés de moça" de toda a galera. |
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O majestoso vulcão Licancabur, avistável de qualquer parte da cidade de San Pedro de Atacama. |
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A figura Marconde MM. |
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A outra figura Miti. |
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Festejando a vida.... |
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Relaxando e boiando no sal sem esforço. |
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O Marconde, com sua máquina fotográfica Sony à prova d água. |
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Curtindo os minutos finais na piscina de água salgadíssima. Olha lá o Licancabur, que beleza. |
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Na fila para o pagamento do ingresso do passeio do Vale de la Luna. |
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Monumento na entrada do passeio, anunciando o Vale. |
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Início da caminhada. |
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Junto com um grupo e o guia explicando que tudo aquilo que estamos vendo é sal. O guia pediu que fizéssemos silêncio por uns segundos para ouvir os estalos das rochas de sal se expandindo. |
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Prosseguindo o passeio. |
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Um bege lunar bonito, contrastando com o azul do céu. |
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Cavalheirismo : segurando a rocha para o povo passar... |
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Um close-up nos cristais de sal. |
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Diferente e bonito por natureza. |
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Cabeça de um bicho pré-histórico. |
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Anfi-teatro. |
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É nóis, com o anfi-teatro atrás. |
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O anfi-teatro, mais bonito ainda. |
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Parte final do anfi-teatro. |
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Poderia ser a lua, não fosse aquela plaquinha amarela, para lembrar que estamos na terra mesmo. |
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Aqui sim lembra o paraíso lunar. |
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Cena de filme de ficção. |
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Mas bah chê, de novo o Licancabur. |
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Caminhada íngreme e cansativa. |
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Olha o tamaninho dos carros e Vans lá embaixo na trilha.... |
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Só a natureza mesmo... |
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Contemplação.... |
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Pose para foto. |
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Positivo para a máquina. |
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Cores e formas para admirar. |
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Outro anfi-teatro ao fundo. |
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Pose para foto: Odair, Dadiva e eu. |
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Sol querendo descansar. |
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Tá se achando, com o Licancabur ao fundo, de novo. |
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Um monumento de pedras, construído pelo Odair. |
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O pessoal a postos, para sacar as fotos de quem vai se arriscar na Pedra do Coyote. |
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A fila da Pedra do Coyote. |
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Eu lá na Pedra. Veja como metade da pedra está suspensa no abismo, com a outra metade já rachada. |
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De novo. |
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Agora com zoom. |
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Contemple a beleza da cena. |
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O pôr do sol, magnífico. |
Adorei a pose para a foto, parabéns! :)
ResponderExcluirObrigado anônimo, mas quem é você...se precisar de dicas de poses para fotos........rsrsrs
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