quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Dia 7 – 03/01/2015 – San Pedro de Atacama – Passeios.

Reservamos 3 dias completos (excluindo-se o dia da chegada e o da partida) em San Pedro de Atacama para fazer os principais passeios, que se mostrou depois um tempo suficiente.

Neste dia levantamos tarde e fomos à cafeteria da July, uma francesa muito simpática que estava mochilando pelo mundo e fazia um trabalho temporário no café. Tivemos que tomar café fora da pousada, porquê reservei pelo Booking.com o Hostal Harickuntur sem café da manhã. Além disso, um dos quartos (o meu) não tinha banheiro privativo. O sinal wi-fi da internet era horrível. Só passamos raiva com a internet na ânsia de postar as belíssimas fotos que tiramos. Tinha estacionamento para as motos no próprio local, mas é um Hostal que não aconselho. A diária foi de 110 dólares o quarto. Um preço salgado em troca de pouco retorno.

De forma geral, os preços de hospedagem estavam muito caros em San Pedro. Mas não é difícil entender os preços se você pensar que tudo que é consumido na cidade tem que vir de fora e de muito longe. Assim, o transporte encarece tudo na região.

Antes do café, passamos na casa de câmbio para trocar dólares por peso chileno. Leve dólares americanos, pois esta moeda é supervalorizada. Enquanto a cotação oficial fica em torno de 1 USD=627 CLP, a casa de câmbio pagava 600 pesos por dólar, ou 96 % da cotação oficial. Levei pesos argentinos na ilusão de que poderia ser vantajoso trocá-los pelos pesos chilenos, mas desisti. A cotação oficial fica por volta de 1 ARS=70 CLP, mas a casa de câmbio pagava só 42 pesos chilenos para cada peso argentino, ou seja, só 60 % da cotação oficial. Acho que, por serem países vizinhos, circula muito peso dos turistas argentinos e por isso a cotação despenca. Já para o real 1 BRL=240 CLP no oficial, pagavam 190 pesos chilenos por real (79%).

Neste dia, apesar de perdermos a manhã com a casa de câmbio e o café, aproveitamos a tarde para visitar a Laguna Cejar e o Vale de la Luna, dois dos passeios realmente imperdíveis. Em cada passeio, você paga a agência de turismo que faz o transporte com guia e também a entrada no passeio. No caso da Laguna Cejar,  a agência cobra 25.000 pesos do transporte (cerca de R$125) e a entrada custava 2.000 pesos (cerca de R$10). Segundo o guia de turismo, os moradores do local acharam que precisavam arrecadar para investir na preservação da Laguna e resolveram aumentar a entrada para 30.000 pesos (R$150). Somando transporte e entrada, quase R$300. Resultado: eram só 25 km da cidade até a Laguna e resolvemos ir de moto e pagar só a entrada, que já era cara. Saímos por volta das 12:30h, pois às 15:40h tínhamos de estar de volta para fazer o Vale de la Luna a partir das 16hs.

Valeu a pena cada centavo. Do local do estacionamento até a laguna são uns 300 m sob um sol forte e na terra misturada com areia, pelando de quente. Como não levei as inesquecíveis havaianas no passeio, tive que pôr as botas que usei para pilotar a moto. Estávamos eu e o Marconde nessa situação engraçada: só de sunga e de bota cano longo. Nosso visual valeu muitas piadas, risadas e fotos, lógico.

A Laguna é uma delícia. A salinidade e a densidade da água é tanta que você não afunda nem que queira. A profundidade não dá pé. Aliás, você nem enxerga o fundo da laguna, mas não se preocupe. Como gravou em vídeo nosso amigo Odair: “...amigos, estamos aqui filmando a Laguna Cejar e constatando na prática aquilo que a teoria já suspeitava: merda não afunda...” e filmava todos nós se deliciando na laguna. Gostoso era vir correndo e pular na laguna a partir da beirada, onde já era profunda.

O passeio do Vale de la Luna resolvemos fazer com a Van e era das 16 às 20hs, para pegar o pôr do sol. Valeu a pena ir com a Van porquê ao final rolou um lanche, cortesia do pessoal da agência.

O Vale de la Luna é bonito demais: paisagem lunar combinada com o final de tarde e o pôr do sol criam um cenário realmente fascinante. E tinha ainda a Pedra do Coyote, em que as pessoas formavam fila para sacar fotos do local. Nada mais é que uma grande pedra na ponta de um penhasco, que aponta para um abismo de uns 500 metros de queda livre. É perigoso, pois não há cerca de proteção ou qualquer outro tipo de segurança. Se alguém tropeçar ali, já era. Ou ainda, se no exato momento ocorrer um terremoto, como é comum no Chile, aquela grande pedra, que já está rachada, pode despencar lá de cima, levando consigo quem estiver montado nela (veja nas fotos que tiramos). O perigo excita, e acho que é por isso que se formava fila para ir até a pedra.

Não esqueça de clicar nas fotos para ver em tamanho ampliado e em forma de slide.

O Hostal Harickuntur, pequeno e lotado de carros.


A cafeteria da simpática francesa July, ornamentada e decorada de forma bem peculiar.

Minha esposa, despachada que é, falou que parece um lixão. Já eu achei que tinha algo mais...

Até me animei a fazer uma foto em preto e branco no local. Que tal ?

E a cafeteria em preto e branco?

No estilo sépia da máquina fotográfica, parece cena de faroeste.

Essa foto ficou melhor, com certeza.

Não podia deixar de registrar a simpática July, que atendia sozinha no café.

Passagem "peatonal" (de pedestres), com "decoração mural" especial.

Não se assuste. San Pedro de Atacama, por fora, é assim mesmo, empoeirada e feia. Mas os restaurantes, cafeterias e bares, por dentro, tem um charme especial.

Caminho a pé da Laguna Cejar. Areia quente, queimando os "pés de moça" de toda a galera.

O majestoso vulcão Licancabur, avistável de qualquer parte da cidade de San Pedro de Atacama.

A figura Marconde MM.

A outra figura Miti.


Festejando a vida....

Relaxando e boiando no sal sem esforço.

O Marconde, com sua máquina fotográfica Sony à prova d água.


Curtindo os minutos finais na piscina de água salgadíssima. Olha lá o Licancabur, que beleza.

Na fila para o pagamento do ingresso do passeio do Vale de la Luna.

Monumento na entrada do passeio, anunciando o Vale.

Início da caminhada.

Junto com um grupo e o guia explicando que tudo aquilo que estamos vendo é sal. O guia pediu que fizéssemos silêncio por uns segundos para ouvir os estalos das rochas de sal se expandindo.

Prosseguindo o passeio.

Um bege lunar bonito, contrastando com o azul do céu.

Cavalheirismo : segurando a rocha para o povo passar...

Um close-up nos cristais de sal.

Diferente e bonito por natureza.

Cabeça de um bicho pré-histórico.

Anfi-teatro.

É nóis, com o anfi-teatro atrás.

O anfi-teatro, mais bonito ainda.

Parte final do anfi-teatro.

Poderia ser a lua, não fosse aquela plaquinha amarela, para lembrar que estamos na terra mesmo.



Aqui sim lembra o paraíso lunar.


Cena de filme de ficção.


Mas bah chê, de novo o Licancabur.

Caminhada íngreme e cansativa.

Olha o tamaninho dos carros e Vans lá embaixo na trilha....

Só a natureza mesmo...

Contemplação....

Pose para foto.


Positivo para a máquina.

Cores e formas para admirar.

Outro anfi-teatro ao fundo.

Pose para foto: Odair, Dadiva e eu.

Sol querendo descansar.





Tá se achando, com o Licancabur ao fundo, de novo.

Um monumento de pedras, construído pelo Odair.

O pessoal a postos, para sacar as fotos de quem vai se arriscar na Pedra do Coyote.

A fila da Pedra do Coyote.

Eu lá na Pedra. Veja como metade da pedra está suspensa no abismo, com a outra metade já rachada.

De novo.

Agora com zoom.



Contemple a beleza da cena.

O pôr do sol, magnífico.



2 comentários:

  1. Adorei a pose para a foto, parabéns! :)

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    1. Obrigado anônimo, mas quem é você...se precisar de dicas de poses para fotos........rsrsrs

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